Trash Covers - Dominó - P da Vida

Lucio Dalla nasceu em Bolonha, Itália, em 4 de março de 1943. Na escola, em Treviso, começou a estudar música, o primeiro instrumento foi o acordeão, aos 7 anos de idade. Mais tarde, aos 13 anos, se apaixonou pelo jazz e sua mãe lhe deu de presente um clarinete, para que ele aprendesse a tocar; assim como aprendeu também o piano e o saxofone. Começou a participar, em Bolonha, de uma banda de jazz e em 1960, participou de um festival de jazz na França. Lá, uma banda romana, a Second Roman New Orleans Jazz Band, percebeu o talento do rapaz e o convidou a participar do grupo, de lá para os Flippers, outro grupo musical e, em 1964, aos 21 anos, para a carreira solo, mas seu primeiro disco só sai em 1966, acompanhado pela banda Gli Idoli, o nome do álbum: 1999.

Nesse mesmo ano, se apresenta no Festival de San Remo, assim como o Yardbirds. Na sua terceira participação no Festival, em 1971, sua música Gesù Bambino (Menino Jesus) é considerada desrespeitosa, ao contar a vida de uma jovem mãe de um filho de um soldado norte-americano, a música mudou de nome para 4 Marzo 1943, data do nascimento de Lucio, mesmo não sendo a história da vida dele.

Essa mesma música foi adaptada por Chico Buarque e se transformou em Minha História, 1970, Chico e Lucio são amigos desde a época em que Chico morou na Itália. Entre seus parceiros musicais temos Giani Paoli e Gianni Morandi que já apareceu por aqui.

Durante os anos de 1970 sua busca foi incasável por uma música cada vez mais aprimorada e teve como colaboradores poetas, escritores e intelectuais italianos. Também nunca deixou de lado seu jeito sarcástico e inconformado de ser. Mas o sucesso mundial chega nos anos de 1980 com Tutta la Vita, 1984, a música dessa postagem:

(video péssimo, uma mescolanza de vários clipes do cantor...) 

Há uma versão feita até por Olivia Newton-John numa cover digna de trash também..

Acredito que o maior sucesso no Brasil deve ter sido com Caruso que fazia parte de trilha sonora de uma novela global...Lucio Dalla, com toda a certeza, é um dos maiores cantores e compositores italianos contemporâneos, tanto por sua criticidade à vida moderna, de um modo geral, como pelo belo trabalho de elaboração de suas canções.

E agora vem a parte tosqueira...

Quando dei a ideia do Trash Covers para o pessoal do blog, o Pérsio me disse: mas você terá que fazer P da vida do Dominó, hein? Pois é, e finalmente está aqui... Por volta de 1985 a, talvez, primeira boyband made in Brazil surgiu. Surgiu graças a doença chamada Menudomania, existiam boybands aos milhões, até uma argentina fazia sucesso no Brasil e quando mostro esse video, todo mundo fica tremendo rssrsrs (de raiva).

O Dominó começou nessa época, fruto de uma cabeça que sabe como ninguém pôr a mão e fazer virar ouro, Gugu Liberato é o padrinho da banda. Levava-os toda semana no seu programa de grande sucesso, o Viva a Noite e daí pra terem seu video no Fantástico foi um pulo.

A capa acima é do terceiro álbum dos, até então, meninos (disco que eu tenho perdido entre os do Duran Duran, U2 e New Kids on the Block ahhahaha) e que continham a pérola P da Vida e outro grande sucesso, clipe do Fantástico com direito a Luciana Vendramini nele, Manequim.

Como era criança, pré-adolescente, na época, achava o máximo essa versão deles, achava o máximo da criticidade (que bobinnha!).

(My Goodness! eles usavam pochete e nem era da Melissa rsrs - piada anos 80 rs)

Com tanto sucesso, foi aí que Renato Russo pensou: pô! se esses moleques podem com essa versão tosca! Eu com uma banda com esses musiquinhos, posso muuuito mais! (mentira gente! tô cheia de graça hoje... Que País é Esse? é de 1978, era do então Aborto Elétrico, mas fez sucesso só em 1988, daí minha palhaçada...).

Acho que o nosso blog deveria fazer um prêmio de melhor "versionista" para Edgard Poças, é dele esta versão como da maioria das músicas cantadas pelo Balão Mágico, Polegar (olha que demais!), Angélica (vou de táxi teria que entrar numa nova sessão: trash cover do trash original) entre outras pérolas que poderão aparecer aqui em breve...

Eu, como xereta-mór, não me contentava em só ler as letras das músicas dos discos e ver o móbile girar na vitrola, eu também tinha que ficar encafifada com o "versão Edgard Poças" depois do título e descobrir que as músicas que cantamos quando criança eram versões de músicas italianas e espanholas, na maior parte das vezes.

Cri-cri desde criancinha... Essa postagem ficou muito wikipedia, de tanto link...

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6 Comentários
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  1. A Sandra de Sá também gravou essa, não gravou?

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  2. Confundi. Acho que foi a Fafá de Belém.

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  3. nossa, acho q foi mesmo rs poderia disputar qual é a pior trash cover rs junto com a da olivia newton-jonh

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  4. a pior de todas talvez seja fatamorgana né hehehehe

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  5. uauahahahha vamos fazer uma votação da pior trash cover do ano? rs

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